A
Terra agora é plana: a Terra das suas “manas”
É
cheia de minas: um campo minado, suas meninas
Lugar
comum é a vala e quem consente também cala
Não
há “lugar de fala” pra quem “dá bom dia a cavalo”
E eu,
que não engulo sapo, só chupo perereca
Também
não mato a fome esfregando a minha barriga
E eu,
que penetro onde não me chamaram, sou xereta
Não
agride ninguém, nem mata a minha vontade uma punheta
Eu
não quero roubar o “protagonismo” desse sofismo
A
história sempre foi “apropriação” do que é “cultural”
No
entanto, reconheço do ressentimento um outro racismo
E
ataco — porque posso — seu mau-caráter intelectual!
E eu,
se acusado de “silenciamento”,
for censurado
Não
abriria mão do privilégio — de ser culpado!
Pois,
não me desfaço da liberdade de pensamento e expressão:
A
isso que uns chamam de “radical” — só poda os galhos, não tem razão!
Por
fim, aprendi de um livro e também da vida
Esta
verdade que coça até sangrar e abre a ferida:
“Buon
cavallo
e mal cavallo
vuole
sprone,
Buona
femmina
e mala femmina
vuol
bastone”
"Eu
tenho alergia a homem!"
E os feministos
latem: au!
"Todo
homem é um estuprador em potencial!"
E os feministos
latem: au!
"Que
pena que um homem vem grudado em um pau!"
E os feministos
latem: au!
"Pobre
de mim, mulherzinha indefesa, seu homem mal!"
E os feministos
latem: au!

Nenhum comentário:
Postar um comentário